sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quem diria? Aquela guria fria e mal-amada que fingia ser feliz, amando. Bom, nunca entendi muito bem esse "negócio" de amor, mas sei que é um sentimento ótimo que eu nunca havia sentido. Não é aquela "coisa louca" de paixão, de obsessão exagerada (e existe obsessão que não seja exagerada?). É calma, paz. É alegria, é juventude, tem alguns detalhes da paixão, mas não é passageiro, é loucura e não é. Me faz querer esquecer que a vida é uma droga, mas não rouba toda a minha racionalidade. É meio indescritível mesmo eu descrevendo. Me faz querer estar perto, me faz querer proteger, não deixar que algo o magoe. É medo de perder, mas confiança.
Eu que tantas vezes quis alguém e havia desistido de procurar - não que eu saísse procurando alguém, mas eu procurava algum sentimento em mim - encontrei dentre tantas pessoas que eu odeio, uma das mais especiais que já conheci.
"There are mary things that I would like to say to you, but I don't know how." Oasis
Eu te amo, Leandro Gustavo Meurer, seu lindo.♥ E poder dizer isso é uma das melhores sensações.
Vou começar o post com uma frase que tem permeado minha mente há algum tempo: “relacionamentos são tão complicados...” Não é bem um post, bem, estou escrevendo em um caderno pra depois passar pro blog.
Então, acho que sempre tive problemas com relacionamentos, tanto com amizades, quanto com paixões e família. Acho que a culpa é da minha necessidade exorbitante de individualidade ou por eu ser "foda-se" ou ainda por eu esquecer. Vai ver é a junção disso tudo à falta de tempo.
Me imagino com 30-35 anos, sozinha, num apartamento pequeno, cinza de cigarro e xícara de café por todo lado, cactus na mesa, pilhas de livros, muito trabalho e uma solidão gigantesca. Alguns raríssimos amigos me visitando as vezes e minha mãe uma vez por ano vindo me ver e xingar a merda
de vida que eu tenho. Ai ai, acho que não era esse o desejo daquela criança que pretendia mudar o mundo. Eu gostaria de poder ver antes.
Será a solidão o destino de pessoas que tem problemas com as relações sociais?
Eu fico pensando no futuro... São tantas possibilidades... E eu sou tão nova, mas posso fazer tudo errado.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Trecho de O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brontë

[...]
- Será que um demônio a possui - prosseguiu ele, num furor de paixão - fazendo-a falar desse modo, quando já está morrendo? Então não compreende que todas estas palavras me ficarão gravadas a ferro e brasa na lembrança, e me hão de eternamente corroer por dentro, depois que você me deixar? Bem sabe que é mentira quando diz que eu a matei; e também sabe, Catherine, que me seria mais fácil esquecer a própria vida do que me esquecer de você! Não basta ao seu egoísmo diabólico que eu me debata nos tormentos do inferno quando você já estiver em paz?

- Não hei de estar em paz! - gemeu Catherine, que voltara a ter consciência da sua fraqueza física ante a violento e desigual pulsardo coração que, sob aquela agitação extrema, audível e visivelmente lhe tumultuava no peito.

E ainda mais disse, até que o paroxismo cedeu. aí, continuou com brandura:
- Não quero que você sofra tormento maior do que o meu, Heathcliff. Queria apenas que não nos separássemos nunca.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Aqui está mais uma redação que fiz pra escola, minha vontade era xingar toda essa manipulação, mas quem faz isso não tira 10.


Tema: A Responsabilidade Social da Propaganda
Título: A Publicidade e a Sociedade

*A publicidade forma um modelo, um “tipo ideal” para a sociedade, visto que todos os dias são colocadas nas cabeças das pessoas dezenas de informações, através da internet, da televisão, do rádio.
*Desde a criação dos meios de comunicação de massa, como o jornal impresso, pode-se notar a responsabilidade da propaganda. Ela alerta sobre o planeta, manipula, tem poder coercitivo sobre as pessoas engana ou fala a verdade. Por vezes diz o que fazer e obtém resultados. Nos dias atuais tem o poder de criar consumidores desenfreados ou pessoas conscientes.
*Quais problemas podem vir à tona com tanta manipulação? Assim como nos antigos regimes monárquicos, onde tudo o que o rei dizia era lei, a publicidade decreta uma suposta verdade, o que as pessoas devem ter para se sentirem alegres ou como devem agir. Todo esse consumismo sem necessidade gerado pelas propagandas e afins pode resultar na destruição de alguns recursos naturais e muita infelicidade.
*É inevitável deixar-se influenciar pela mídia. Porém, é preciso, acima de tudo, ser crítico, se questionar se precisa mesmo ter, ser ou fazer algo para encontrar uma felicidade que pode estar dentro do próprio ser humano.
Fiz uma redação pra escola há algum tempo atrás e decidi postá-la aqui. Espero que gostem, porque eu odiei, IUASHHASIAJSOPJIA
Ah, não copiem também, tirei 9. Os parágrafos não ficaram então vou colocar um "*" neles.

Tema: Fugacidade do Tempo
Título: Fugindo de nossas mãos

*A sociedade onde vivemos nos faz gastar boa parte de nossas vidas trabalhando e estudando. Estamos acostumados a isso, as horas, dias, anos se passam assim. Temos sonhos, vontades que deixamos de lado pelas nossas obrigações. Acompanhado a tudo isso existe a rapidez do tempo.
*Desde crianças vemos nossos pais passarem a maior parte do dia trabalhando ao invés de conosco. Sabemos que isso não irá mudar e depois de quase duas décadas estudando, a história se repete, tudo continua.
*Todos nós possuímos desejos, anseios. Quando a vida adulta chega, muitas dessas vontades ficam guardadas na memória para serem realizadas depois. Esse depois quase nunca chega.
*Pensamos ter todo o tempo do mundo. Mas a vida acontece, um dia envelhecemos e não temos mais o que passou.
*Aproveitar ao máximo todo o tempo disponível, mesmo com pequenas coisas evita bastante arrependimento. Talvez se déssemos tanta importância ao que realmente queremos quanto damos às obrigações seríamos menos infelizes.