sábado, 11 de dezembro de 2010

1 Hábito Eficaz Nunca Realizado




Olá, pessoas.

Estive ajudando meu pai com trabalho de competências, e fui obrigada a ler com ele algumas coisas. Dentre elas, estavam "Os Sete Hábitos Das Pessoas Altamente Eficazes", gostei muito do nº 5 e decidi postar aqui, pois fez diferença e provocou mudanças em mim, espero que seja útil para alguém mais.

"Hábito 5: Procure Primeiro Compreender, Depois ser Compreendido
Procurar primeiro compreender implica uma mudança no paradigma, visto que geralmente procuramos que primeiro nos compreendam. Escuta empática é a chave para uma efetiva comunicação. É o foco na aprendizagem de como a outra pessoa vê o mundo, como ela o sente. A essência da escuta empática não está em concordar com alguém; mas sim  compreender  aquela pessoa profundamente, tanto no plano emocional quanto no intelectual. Depois da sobrevivência física, a maior necessidade humana é a sobrevivência psicológica – ser compreendido, se afirmar, receber incentivo, ser amado.
A maior parte das pessoas não consegue escutar com a intenção de compreender. Elas ouvem com a intenção de responder. Elas estão sempre falando ou se preparando para falar. Elas estão constantemente projetando suas experiências interiores no comportamento dos outros. Receitam seus óculos para qualquer um com quem se relacionam.
As pessoas querem ser compreendidas. E qualquer que seja o investimento de tempo necessário para fazer isso, o retorno será muito maior se você trabalhar com uma compreensão correta dos problemas e das questões existentes."
Stephen R. Covey

unknown or almost

Tenho muito pânico de semi-conhecidos. Você pode se perguntar: “O que são semi-conhecidos?”. Bom, aqui vão alguns exemplos de semi-conhecidos: A moça que trabalha na cantina da escola, o amigo que seu amigo te apresentou com quem você só falou uma vez, aquele amigo virtual que te adicionou no orkut e quando você aceitou nunca mais voltou a falar contigo, pessoas que te alguma forma, sabem quem você é e que não são tão próximas. O mais incrível de tudo, é encontrar essas pessoas na rua... Minhas pernas tremem, a respiração fica ofegante. Não sei o que fazer, não sei se dou “Oi!”, ou se só olho nos olhos da pessoa, ou se olho pro nada e finjo que não conheço. Na maioria das vezes, acabo fingindo que estou procurando algo dentro da minha bolsa, ou mexendo no celular, ou ainda procurando algo olhando pro outro lado. Devem me achar antipática, ou “nariz em pé”, mal sabem que é tudo timidez.
Não encontrei solução pra isso. E talvez nem queira.
Só precisava compartilhar com alguém uma das coisas que me causa bastante medo, acho que esse medo poderia ser comparado ao medo que sinto quando a claustrofobia me “ataca”.

E então, sem reação

Durante minha vida escolar, principalmente no Ensino Fundamental, tive muitos problemas com auto-estima, digo durante, e a partir desta, porque minha infância, até antes de entrar na escola, foi muito boa. Ou pelo menos, eu imagino que tenha sido, de fato, não dá pra se lembrar de muitas coisas de antes dos 4 anos. Sempre fui a mais baixa e magra, o que me colocava numa situação, um tanto quanto “inferior” as outras crianças no que se tratava de “defesa”. Para as garotas, eu era a “fofinha”, para os garotos, apenas mais uma menina chata e tímida, por quem eles apenas sentiriam alguma amizade depois de conhecer realmente. Até aí, suportei essa situação odiável.
O que realmente piorou as coisas, foi a entrada na puberdade. Porque na infância, não nos preocupamos muito com a aparência física, mas, na pré-adolescência coisas insignificantes como essa, começam a fazer alguma diferença pra nós. Foi aí que começou o bullying. Não que tenha sido pra mim, diferente do que foi pras outras crianças. Porém, quando o quesito é “amadurecimento” essa humilhação pode (pelo menos pra mim trouxe) trazer conseqüências gigantescas.
By the way, só comentei sobre isso, porque pode servir pra entender o post acima.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Muito tempo sem postar

É, deve fazer algum tempinho que não posto...
Enfim, sem tempo. Agora, de férias pretendo "movimentar" mais as coisas por aqui. Sem muita inspiração por hoje. Tá, é mentira, muita inspiraçao acompanhada de muita preguiça.
Vou aproveitar pra postar um poema meu, que escrevi no ano passado.


Como poderias tu?

Como poderias tu,
com as trevas impregnadas na carne,
apaixonar-te pela luz?
Apaixonar-te por este anjo,
esta menina com lindas asas negras,
que um dia se misturou a tua escuridão?
Como poderias tu,
anjo caído,
demônio infame?
Não mistures tu,
as coisas.
Dissestes:
“Onde há trevas, não há luz.”
Sabes que está próximo,
o dia de tua queda.
Não deixais tua dama sozinha!
Fostes enganado, teu deus não quer ela perto de ti.
Teu deus sabe o poder que ela tem sobre ti.
Ela te salvaria,
te acolheria em seu colo,
mal nenhum nela há.
E toda a inocência que jamais conhecerá.
Tua escolha foi feita,
a mim não cabe dizer se haverá volta.
Não deixei tua mãe te levar,
alguém me perturba por isso.
Te chamo pra luz,
o meu deus te salvaria se tu quisesse.
Venha minha criança,
eu sei o quanto tu sofreste,
eu te curarei,
ninguém mais irá machucar-te,
venha comigo,
te levarei pra um lugar muito longe do nosso lar.
Esqueça o que passou.
Sabes quem sou. Igual não há.
Mesmo depois de todas as minhas súplicas,
deixará tua dama sozinha.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Carência

Tenho me sentido estranha ultimamente. Acho que tem a ver com a depressão. Mas, mais ainda com a carência.
Por todos os lados eu vejo muita gente, só que ninguém é. Me sinto sozinha mesmo estando no meio da multidão. Aí vem, o desespero. A sensação de que perdi todos em quem confiava. Tento racionalizar as coisas, solidão é uma coisa boa, pensava.
Espero que isso seja apenas momentâneo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Growing Up

Bom, eu faria minha primeira postagem de texto agora. Porém, sinceramente, a cafeína me tirou a clareza dos pensamentos. Vou dormir, ou pelo menos tentar. Até mais.


Decidi voltar. Acho que ficou clara a época da minha vida, ou o humor que desfruto hoje. Confusão é a palavra adequada.
Minha melhor amiga me ligou hoje, faz tempo que não nos vemos. Ela é uma das poucas garotas da minha idade que considero, isso se não é a única. Foi ótimo conversar com ela. Lembramos dos tempos de criança, aí surgiu um tema, que é bastante extenso, mas que decidi falar sobre: “TRANSIÇÃO DA INFÂNCIA A VIDA ADULTA”.

Desde criança, tive muitos sonhos. Um deles era “nunca perder a inocência, a imaginação, os sonhos, e a simpatia de criança”. Infelizmente, não consegui realizá-lo. Eu olhava pros adultos e pensava, “como são chatos, arrogantes, e me tratam como um ser desprovido de cérebro, eu NUNCA quero ser assim”. O tempo passou, fui amadurecendo... Esqueci desses planos.
Há um ou dois meses atrás, estava conversando com minha professora de filosofia. Falávamos sobre ela se sentir uma velha num corpo de jovem, e acabei comentando sobre sentir o mesmo. O interessante foi, que ela concordou comigo. “Você tem uma cabeça de velha, Mariele”. Muitos odiariam ouvir isso, mas, isso me fez um bem gigante. E hoje, ouvi praticamente a mesma coisa, mas dessa vez, da professora de espanhol. Você não está sozinha nessa, pensei. Acabei comentando isso com essa minha amiga que me telefonou. Ela também tem uma cabeça de velha, deduzi que me entenderia. E acabei refletindo, em como as coisas passam rápido. Nós mudamos, sem perceber... Os sentimentos desaparecem, os vínculos com as pessoas são cortados. E eu perdi a imaginação, os sonhos de criança. Só me restaram a simpatia – que é o pior de tudo, acredito - , e um pouco de inocência. É uma transição e uma perda necessária. Mas, acho que não deveriam ser por completo. É preciso simpatia pra inocência, e imaginação pros sonhos. E de repente, eu acordei e percebi que talvez não façam mais tanto sentido assim, pra mim (uma coisa puxa a outra, isso me lembra a minha falta de “dom” pra dissertação, risos).
As coisas que um dia já foram exagedamente importantes pra você, com o passar do tempo, perdem a graça. Todos mudam. Eu perdi a mim mesma, naquela infância. A obrigação em ter independência me tornou mais forte, e pos meus pés em um solo mais firme.
Eu poderia fazer um livro, só sobre esse assunto. Mas prefiro concluir por aqui:
agora olho pras crianças, com o mesmo olhar que aqueles adultos detestáveis me olhavam. E é tudo tão natural, normal. A infância é mesmo, a fase mais feliz da vida.

Apresentação

Olá.
Meu nome é Mariele, e bom, não lhe interessa minha idade, risos.
Pretendo postar aqui, meus textos. Por três motivos, primeiro: preciso “por pra fora” meus feelings. Segundo: eu poderia contar a alguém ou até deixar tudo salvo em um computador, mas não estou afim de qualquer hora esse computador estragar e perder meus textos ou ficar salvando em pen drives. Terceiro: ainda tenho esperança de que alguém leia isso e se identifique comigo. Ounão. Ainda não sei se quero que alguém leia isso.
Antes de qualquer coisa, acho importante ressaltar que qualquer produção textual minha, tem muito a ver com o momento da minha vida. Tenho épocas em que me ligo mais a poesia (embora eu não seja um exemplo de poetisa), outras mais a prosa. E sobretudo minha ordem ou confusão nos textos depende disso. Até minha antipatia ou simpatia, é relativa, risos.
Pergunta clichê: “mas, por que um blog?”
Eu gosto de blogs. Simpatizo, não sei. Nada contra vlogs, seria até melhor, porque sou melhor falando do que escrevendo, mas tenho probleminhas com câmeras, risos.
Acho que por hora seria isso. Obrigada pela atenção, e volte sempre. Ounão.